O ramo que morreu
O ramo que morreu,que jamais terá folhas novas,
nem flores, nem frutos,
ramo que a vida para sempre deixou...
para ele ainda resta
uma possibilidade maravilhosa:
aceitar o ser lançado ao fogo.
Com isso o ramo, que para nada mais servia,
faz-se luz, faz-se calor
para todos que estão na casa.
Ofereço-te, Senhor, agora
os ramos secos de meu dia.
Sei que, lançados no fogo de teu amor,
haverão de transformar-se.
... Mas muitas vezes, nas noites de tempestade,
deixo meus ramos mortos apodrecendo pelo chão.
Fonte
O melhor de Michel Quoist
QUANDO A VIDA SE FAZ PRECE
MICHEL QUOIST
Editora Santuário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui o seu comentário: