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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Castigo em crianças, saiba mais !


Por amor
Primeiramente, é muito importante que a correcção seja feita para ajudar a criança a ser melhor, e não porque nos incomodou com aquilo que fez. As crianças têm como que um sexto sentido que lhes permite captarem bem as intenções dos pais e professores. Sabem perceber quando são corrigidos por amor e quando são corrigidos por irritação.
Além disso, com as correcções ensinamo-las a distinguir aquilo que está bem daquilo que está mal. É preciso que sejamos muito consequentes nisto, para que a criança entenda que foi corrigida porque bateu num irmão, e não porque a mãe estava de mau humor. As crianças são mais inteligentes do que aquilo que muitas vezes pensamos, e vão formando os seus próprios critérios de bem e de mal não tanto por aquilo que lhes dizemos, mas sim pelas nossas reacções relativamente àquilo que fazem.
Sempre
Em segundo lugar, não é preciso esperar que a criança chegue à idade da razão para a corrigirmos. Nessa idade já chegamos tarde. A criança começa a formar hábitos desde que nasce, pelo que os primeiros anos são fundamentais para a sua educação. Se não está em idade de entender razões, não lhas dês. Mas não deixes de corrigir imediatamente. Fazes-lhe um grande favor ao ajudá-la a adquirir hábitos desde a mais pequena idade.
A hora de reflectir
Quando a criança já entende razões, é importante que aprenda que tudo o que faz tem consequências. Todo o acto bom terá consequências boas, e todo o acto mau, consequências más. Na vida corrente, as consequências, quer sejam boas ou más, nem sempre se deixam ver instantaneamente. Por vezes demoram anos a chegar, mas chegam sempre. Descuidar a própria saúde, talvez não me afecte imediatamente, mas fá-lo-á mais cedo ou mais tarde. Esforçar-me nos estudos pode não dar resultados imediatos, mas no dia em que encontrar trabalho darei por bem empregues tantas horas de esforço. É preciso ajudar a criança a ver as consequências dos seus actos de forma imediata, para que compreenda esta relação entre o seu comportamento e a consequência, e é aqui que os reforços e os correctivos entram em jogo. Dar os parabéns,  ajuda a criança a entender que o que fez foi bem feito, e muito provavelmente ela procurará fazê-lo de novo. Uma censura, ou mesmo uma sanção, conforme o caso, far-lhe-ão ver que não deve repetir aquilo que fez. É muito importante que compreenda que o correctivo lhe é aplicado não porque se está zangado com ela, mas que é uma consequência daquilo que fez, e que está nas suas mãos não voltar a recebê-lo.
Saber
É importante que a criança saiba em que é que está a ser corrigido e porquê. De pouco serve tirar-lhe o brinquedo preferido durante uns dias, se ela não souber por que motivo ficou sem ele. Mas, se souber a razão, evitará fazer a mesma coisa no futuro, e podemos dizer que aprendeu.
Proporção
Também é importante que a correcção seja proporcional àquilo que a criança fez, e que o correctivo em si mesmo não lhe faça mal. Não podemos deixar uma criança sem comer, sem ir ao banheiro, sem fazer uma dinâmica importante na sala de aula ou a apanhar chuva, por castigo. Pçha o bom senso aí.Mas podemos talvez proibi-la de ver televisão algumas vezes, fazê-las pensar durante o tempo cabível e retornar as tarefas em seguida.
Reparando
Ajuda muito, na medida do possível, que o correctivo tenda a reparar o mal que a criança ou o jovem possa ter feito. Desta maneira, por um lado, compreende que as suas acções podem prejudicar os outros e, por outro, aprende a responsabilizar-se por elas.
A sábia prudência
É importante que os correctivos sejam apropriados à idade da criança ou do jovem.(Ver abaixo deste texto comentário sobre tempo do castigo para cada idade.)Se já estiver em idade de entender as razões, convém esperar pelo momento oportuno para falar com ele, e que ele mesmo aceite o correctivo como consequência daquilo que fez. Em muitos casos isto é muito saudável e até lhe dá a sensação de ter reparado o mal que possa ter ocasionado com o seu comportamento. Mas se, pelo contrário, lhe impomos o correctivo sem que ele seja consciente de que fez algo mau, isso poderá levá-lo a não repetir o que fez, mas fará isso mais por medo do que por convicção. Além disso, corre-se o risco de gerar nele um sentimento de injustiça, fazendo que se quebre a comunicação com ele. O que seria muito prejudicial, pois então perderíamos a capacidade de o ajudar.
Forma e fundo
A regra de ouro que nunca falha é a de sermos suaves na forma e firmes no fundo. Precisamos de educar, e isto implica corrigir. Mas isso não é incompatível com o carinho, as boas maneiras e a simpatia. É acertado o dito que afirma que atrai mais uma gota de mel do que um barril de vinagre. A correcção é uma forma muito autêntica do nosso amor aos filhos e aos alunos. Não deixemos claudicar a nossa responsabilidade de educadores, mas, isso sim, façamo-lo com amor.


Como administrar o Castigo
Decidir quanto tempo

O castigo deve ser suficientemente curto para permitir que seu filho tenha muitas oportunidades de repensar a situação que o colocou de castigo e aprender um comportamento aceitável. Uma boa regra geral é um minuto por ano de idade (com um máximo de 10 minutos). Depois da idade de 6 anos, para a maioria das crianças você pode dizer a ela que está de castigo "até que se comporte", deixando-as escolher quanto tempo ficar. Se o comportamento problemático voltar a acontecer, recomenda-se que os tempos sejam o prescrito para sua idade.

Pode ser útil colocar um relógio com alarme para marcar os minutos necessários. Os melhores são os que têm barulho constante e alarme ao final do tempo. O relógio também vai impedir que a criança fique perguntando se já pode sair.

Educadores precisam desenvolver um vínculo afetivo com a criança, precisa ser amável, porém firme... Ter domínio sobre as crianças, mas muito carinho também... ser paciente e dedicado. Fazendo meu filho feliz, com certeza o aprendizado será uma consequência”.
Cláudia- Blog do carinho
Fonte: Pesquisas na internet.

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